Jakson Follmann, 25 anos, um dos sobreviventes da tragédia da Chapecoense, vive um momento de superação. O jogador de futebol estava no voo que deixou 69 brasileiros mortos após a queda da aeronave da empresa LaMía, na Colômbia, em novembro do ano passado. O avião levava o time para disputar a final da Copa Sul-Americana.
“Aprendi que com uma perna a gente pode ir até mais longe do que se eu tivesse duas”, afirmou Follmann, que hoje é embaixador do time catarinense Chapecoense, carinhosamente chamado de Chape pelos torcedores.
Neste ano, ele também foi embaixador do Teleton, campanha solidária em prol da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). “É impressionante como a gente passa a prestar atenção em questões de acessibilidade quando precisamos dela. Eu prestei atenção nela quando precisei usar cadeira de rodas”, disse o atleta, que hoje usa uma prótese na perna direita, após ter parte dela amputada.
“O Brasil ainda tem muito a evoluir. Minha adaptação a esta nova vida está muito bacana”, afirma. “Posso dizer que sou muito feliz. Tive o milagre da vida. Sou um protetizado com muito orgulho.”
Ele tem se engajado em ações para que as pessoas com deficiência no Brasil tenham mais inclusão, e recebeu o prêmio Brasil Mais Inclusão, que é dado em reconhecimento à pessoa com deficiência.
A premiação é entregue anualmente durante a semana em que se comemora o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro) para pessoas, empresas e entidades que realizaram ações em prol de pessoas com alguma deficiência ou são exemplos de vida e superação. Além de Follmann, outras nove pessoas ou entidades foram premiadas.
Um dos momentos mais especiais da vida do ex-goleiro após o acidente foi o encontro com o papa Francisco, no fim de agosto. Em seu Instagram, Jakson agradeceu por estar vivo.
Fonte: Revista Quem e Esporte.ig
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