Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45,6 milhões de pessoas (o que equivale a 23,91% da população brasileira) têm algum tipo de deficiência.
Mas, mesmo que correspondam a uma parcela considerável da sociedade, as necessidades desses indivíduos continuam a ser negligenciadas e desconsideradas: a acessibilidade, por exemplo, permanece como um desafio diário a ser enfrentado, inclusive em termos de trabalho e lazer.
Ao se falar de acessibilidade, boa parte da população considera apenas as dificuldades daqueles que têm deficiência física para se deslocar e movimentar, como calçadas em condições precárias, transporte sem adaptação, ausência de banheiros adequados e outros problemas de natureza arquitetônica.
Dificilmente se considera, porém, que acessibilidade também diz respeito a outras dificuldades além da mobilidade…
Preconceito e falta de oportunidades no dia a dia
A vida de um cadeirante na sociedade conta com outras limitações, como o preconceito, a falta de oportunidades, o desrespeito dos que não têm deficiência, entre outras.
O mercado de trabalho com essas pessoas é, no mínimo, cruel. Por exemplo: das mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, é irrisório o número das que estão ativas no mercado de trabalho formal: pouco mais de 403 mil indivíduos, o que não equivale a 1% dessa parcela da população.
E inserir-se profissionalmente é um desafio que começa ainda na educação: entre as pessoas com deficiência com 15 anos ou mais, 61,1% não têm instrução ou possuem o ensino fundamental incompleto, de acordo com o Censo de 2010 do IBGE.
Mas o mercado de trabalho não é o único a ser afetado pelo preconceito, que está presente em gestos e falas, mesmo quando não são intencionalmente maldosos.
Quando alguém diz, por exemplo, que um cadeirante que mantém sua vida em aparente normalidade é um exemplo de superação, está desconsiderando que aquela pessoa deveria estar incluída na sociedade como qualquer outra, igualitariamente.
Esperanças para melhorar a vida do cadeirante na sociedade
Ciente das necessidades dessa população, o Governo implementou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2005), a fim de garantir que qualquer pessoa com deficiência física, ou com mobilidade reduzida, tenha a autonomia de se locomover e conviver em sociedade da melhor maneira possível.
Embora seja um passo essencial para a garantia de uma vida mais digna do cadeirante em sociedade, a lei ainda tem suas limitações.
Além dela, existe também a Lei de Cotas (Lei nº 8213/1991), que garante que 2% das vagas das empresas que têm entre 100 e 200 funcionários sejam destinadas a beneficiários reabilitados e pessoas com deficiência (essa porcentagem varia de acordo com o número de funcionários, mas não ultrapassa 5%).
Mas, além das leis, uma forma muito efetiva de aprimorar a vida do cadeirante na sociedade é fazer mudanças que garantam todas as formas de acessibilidade no dia a dia. Afinal, uma vez que o cadeirante tenha a sua autonomia assegurada – em termos de mobilidade, de oportunidade, de ser visto como igual –, a integração com o resto da sociedade vem mais facilmente.
As cidades têm uma necessidade urgente de se adaptar e um grande desafio pela frente!
E a boa notícia é que essa adaptação já está acontecendo, a partir, por exemplos, dos serviços de transporte adaptados de pessoas com deficiência com cuidadores, como os da Essence Cuidados, para os moradores de Recife e região!
Estamos sempre dispostos a ajudar, garantindo uma vida mais acessível para cadeirantes na sociedade! Para conhecer como funciona o nosso serviço, não deixe de assistir ao vídeo abaixo e solicitar o contato de nossos consultores clicando aqui.
Referências extras:
Só 1% dos brasileiros com deficiência está no mercado de trabalho – https://exame.abril.com.br/brasil/so-1-dos-brasileiros-com-deficiencia-esta-no-mercado-de-trabalho/
Censo 2010 aponta que 61% das pessoas com deficiência têm baixa instrução – http://noticias.r7.com/educacao/noticias/censo-2010-aponta-que-61-das-pessoas-com-deficiencia-tem-baixa-instrucao-20120629.html
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