Rosália Ramos: experiência a favor do Brasil

02.09.2016

Pernambucana faz parte da seleção feminina de basquete que representação o País nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

FONTE: FOLHA PE

No mundo do esporte, o fator “experiência” pode ser positivo na vida de um atleta. Nas Paralimpíadas não é diferente. No caso da jogadora de basquete em cadeira de rodas, Rosália Ramos, representante de Pernambuco na modalidade, o histórico com o Time Brasil será mais um motivo para se destacar. A ala de 41 anos é a quarta personagem da série da Folha de Pernambuco sobre os nove paralímpicos do Estado que irão disputar os Jogos.

A pernambucana já competiu em Pequim-2008 e Londres-2012. Também já conquistou medalha de bronze nos Jogos Parapan-americanos de 2011, em Guadalajara, no México, e em Toronto, em 2015. A atleta é a mais experiente do grupo, estando desde 1998 vestindo a camisa do Brasil. Ela é símbolo de uma das modalidades mais antigas no desporto paralímpico brasileiro. E desta vez, a sensação de disputar um torneio em casa será um diferencial na carreira.

Com a comunicação limitada devido ao período de treinos, concentração e aclimatação, Rosália falou rapidamente sobre o “fator casa” para o basquete em cadeira de rodas no Rio 2016. “A expectativa em relação à competição é grande. Sei que a torcida vai estar a nosso favor, e a gente tem que usar isso. Sem ter muita ansiedade, focando dentro de casa para saírmos vitoriosas dessa competição”, diz.

Para Rosália, o esporte não é somente uma ferramenta de diversão, de entreterimento. O basquete em cadeira de rodas foi também uma maneira dela se inserir socialmente. Ela foi diagnosticada, aos 10 anos, com uma lesão na coluna vertebral, consequência de uma doença na medula espinhal, o que comprometeu as funções dos membros inferiores. Anos depois, quando trabalhava como caixa, conheceu o esporte através de amigos. Começou na modalidade em 1991, e hoje, é figurinha carimbada em qualquer convocação da Seleção Brasileira.

CLASSIFICAÇÃO

No basquete em cadeira de rodas, existe uma classificação funcional, onde os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14.

MEDALHA

A tarefa para Rosália e companhia não será fácil. É que tanto no masculino quanto no feminino, o Brasil nunca conquistou uma medalha sequer no basquete em cadeira de rodas. Mas os resultados recentes indicam que a situação pode mudar, principalmente com o fator casa ajudando. Com dois bronzes seguidos em parapan-americanos, há esperança de que a pernambucana, junto com a equipe feminina, possa chegar perto de uma medalha, consolidando uma campanha histórica.

TABELA – Brasil Feminino (Basquete em Cadeira de Rodas)

Dia – Hora – Jogo – Local
08/09 – 12h15 – Brasil x Argentina – Arena Carioca 1
09/09 – 15h15 – Alemanha x Brasil – Arena Olímpica do Rio
11/09 – 21h30 – Brasil x Grã-Bretanha – Arena Carioca 1
12/09 – 11h45 – Canadá x Brasil – Arena Olímpica do Rio

Leia a matéria em : http://www.folhape.com.br/esportes/outros-esportes/2016/9/rosalia-ramos-experiencia-a-favor-do-brasil-0001.html

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